ATAQUE ISRAELENSE

Irã promete retaliação com toda força e acusa EUA de cumplicidade

Por | da Redação
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Reprodução de vídeo/@VividProwess/X
 A ofensiva, que matou dois dos principais comandantes do país, provocou uma escalada imediata nas tensões no Oriente Médio.
A ofensiva, que matou dois dos principais comandantes do país, provocou uma escalada imediata nas tensões no Oriente Médio.

O governo do Irã classificou como uma "declaração de guerra" os bombardeios realizados por Israel nesta sexta-feira (13) contra instalações nucleares e alvos militares em território iraniano. A ofensiva, que matou dois dos principais comandantes do país, provocou uma escalada imediata nas tensões no Oriente Médio e levou Teerã a prometer retaliação com "toda a força".

Leia mais: Israel ataca alvos nucleares no Irã após ime com EUA

O ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, afirmou que o ataque representa uma violação da Carta da ONU e acusou diretamente os Estados Unidos de estarem por trás da ação. Segundo o Irã, Washington será responsabilizado pelas "graves consequências" da investida.

As Forças de Defesa de Israel realizaram os ataques na madrugada, no que foi chamado de “Operação Leão Ascendente”, atingindo inclusive a usina nuclear de Natanz. Entre os mortos estão Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC), e Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Irã. Ambos foram substituídos rapidamente: Ahmad Vahidi, ex-ministro da Defesa e ligado ao atentado à comunidade judaica de Buenos Aires em 1994, assume temporariamente o IRGC; e Habibollah Sayyari, ex-comandante da Marinha, a a liderar o Estado-Maior.

O Irã anunciou que recorrerá ao artigo 51 da Carta da ONU para exercer seu direito de defesa e pediu uma ação urgente do Conselho de Segurança contra Israel.

Enquanto isso, Israel reforçou alertas à população e manteve o espaço aéreo fechado diante do temor de uma contraofensiva. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que os ataques visaram neutralizar “uma ameaça existencial” e continuarão "pelo tempo que for necessário".

A comunidade internacional acompanha com preocupação o agravamento da crise, que pode desencadear um novo conflito regional de grandes proporções.

*Com informações da Fox News

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