MIGUELÓPOLIS

Detector importado não encontra Nelson, e buscas são suspensas

Por Laís Bachur | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Buscas foram feitas com ajuda de equipamento e do homem que confessou ter jogado o corpo no rio
Buscas foram feitas com ajuda de equipamento e do homem que confessou ter jogado o corpo no rio

Equipes da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros de Franca, Orlândia e Santos fizeram nessa quarta-feira, 11, no rio Grande, em Miguelópolis, buscas pelo corpo do empresário Nelson Carreira Filho, desaparecido desde o dia 16 de maio. Ele teria sido morto em Cravinhos e o corpo desovado no rio. Um detector de metais importado foi usado para auxiliar o trabalho dos bombeiros, mas não obtiveram sucesso. Assim, as buscas foram suspensas.

As buscas ocorreram nas águas do rio Grande, nas proximidades do rancho de Marlon Couto, principal suspeito do crime.

Nessa nova fase, um equipamento de alta tecnologia foi utilizado. Trata-se de um detector de metais submersível, com alcance de até 15 metros de profundidade, importado dos Estados Unidos e cedido pelo Corpo de Bombeiros Marítimos de Santos.

O próprio suspeito, que confessou ter jogado o corpo no rio, acompanhou as buscas de dentro do bote de resgate, indicando o ponto onde teria cometido o crime.

Apesar dos esforços e da nova tecnologia empregada, o corpo de Nelson não foi localizado. À imprensa da região, um agente do Corpo de Bombeiros disse que o fundo do rio é muito ferroso, o que dificulta a ação do detector. Outro ponto é que há cerca de 2 metros de lama no fundo, o que faz com que as buscas se tornem infrutíferas caso o corpo tenha caído em um desses pontos.

"Durante a operação, foram empregados equipamentos tecnológicos avançados, incluindo sonares e um detector de metais subaquático, este último operado em conjunto com um efetivo do Grupamento de Bombeiros Marítimo, que vieram do litoral paulista (Santos-SP) em apoio às buscas", diz nota do comando do Corpo de Bombeiros, divulgada na noite dessa quarta-feira, 11.

Segundo a nota, "o uso do detector de metais foi considerado devido à hipótese de que o corpo do empresário teria sido lançado na água amarrado a barras de ferro para dificultar sua flutuação. A testemunha que indicou o local do descarte do corpo também foi levada ao rio para auxiliar no direcionamento das buscas".

Mas, como não obtiveram sucesso, as buscas foram suspensas. "? crime teria ocorrido em 16 de maio de 2025. De acordo com a diretriz de mergulho do Corpo de Bombeiros, as buscas relacionadas a mergulho são realizadas por um período de sete dias. Em função disso, e considerando que as operações completaram o prazo estabelecido sem a localização do corpo, as buscas subaquáticas estão suspensas até o surgimento de novas evidências ou informações que possam direcionar melhor as operações do Corpo de Bombeiros", finaliza a nota.

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