É INACREDITÁVEL!

Homem é internado após enfiar cabo USB no pênis

Por Will Baldine | Jornal de Piracicaba |
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
O episódio ocorreu após o jovem perceber que não conseguiria remover o objeto por conta própria
O episódio ocorreu após o jovem perceber que não conseguiria remover o objeto por conta própria

Um caso descrito por médicos dos Estados Unidos na edição de fevereiro da revista médica Cureus relatou a situação de um estudante universitário de 21 anos que procurou atendimento hospitalar após inserir um cabo USB na própria uretra. O episódio ocorreu após o jovem perceber que não conseguiria remover o objeto por conta própria.

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Durante o atendimento, o paciente informou que já havia realizado atos semelhantes anteriormente, utilizando objetos como cotonetes e cabos de aço. A prática, conhecida no meio médico como sondagem uretral, consiste na introdução de objetos no canal urinário com a finalidade de estímulo sexual.

De acordo com os autores do artigo, profissionais da Faculdade de Medicina da Universidade Drexel, embora esse tipo de caso não seja frequente, ele pode gerar complicações clínicas significativas. Relatos anteriores já descreveram a introdução de itens variados, como garfos, fios de raquete de tênis, fones de ouvido e até animais mortos.

Não há estimativas precisas sobre o número de pessoas que realizam a sondagem uretral, mas os registros clínicos indicam predominância de casos entre homens.

Riscos associados à prática

Especialistas alertam que a autoinserção de objetos na uretra pode provocar danos ao trato urinário, como infecções, perfurações, disfunção erétil e até ruptura da bexiga. Também há risco elevado de sepse — infecção generalizada com potencial letal — e de transmissão de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), especialmente quando os objetos não são higienizados corretamente.

A presença de materiais contaminados pode causar infecções bacterianas graves no sistema urinário.

Procedimento cirúrgico foi necessário

Os exames realizados mostraram que o cabo USB havia alcançado a bexiga do paciente, o que impediu a remoção por métodos menos invasivos. A equipe médica optou por um procedimento cirúrgico com anestesia geral, durante o qual foi introduzida uma câmera na uretra junto ao objeto, permitindo a retirada com segurança.

Após a intervenção, foram constatadas apenas lesões leves. O jovem recebeu antibióticos e analgésicos, além de um cateter urinário, utilizado por uma semana. Novos exames realizados posteriormente indicaram que não houve danos permanentes e que o paciente se recuperava de forma estável.

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